Tudo sobre a venda do jogador  Estêvão pelo Palmeiras

A venda de Estêvão pelo Palmeiras ao Chelsea representa um marco histórico no mercado de transferências do futebol brasileiro. O negócio, fechado por 61,5 milhões de euros (equivalente a R$ 358 milhões), superou a transferência de Endrick para o Real Madrid, que havia sido concretizada por 60 milhões de euros. Este montante coloca a negociação de Estêvão como a maior da história do Palmeiras e uma das mais significativas do futebol nacional.

O valor total da transferência de Estêvão inclui 45 milhões de euros (R$ 262,1 milhões) em pagamento fixo e outros 16,5 milhões de euros (R$ 96,13 milhões) em bônus por metas a serem alcançadas. O Palmeiras tem direito a 70% do valor total da venda, resultando em até R$ 250 milhões nos cofres do clube, caso todas as metas sejam cumpridas. Essas metas incluem um número de jogos disputados e a conquista do prêmio “Golden Boy”, dado ao melhor jogador europeu com menos de 21 anos.

Desde que assinou seu primeiro contrato profissional aos 16 anos, em abril de 2023, Estêvão destacou-se no time principal do Palmeiras, somando quatro gols e três assistências em 21 jogos. Sua habilidade em dribles e finalizações rapidamente chamou a atenção de grandes clubes europeus, culminando na transferência recorde para o Chelsea.

Comparada à venda de Endrick para o Real Madrid, que garantiu ao Palmeiras 35 milhões de euros fixos e 25 milhões de euros em bônus, a transferência de Estêvão mostra um aumento significativo nos valores obtidos pelo clube paulista. Endrick, por sua vez, pode render até R$ 235 milhões ao Palmeiras, caso todas as metas contratuais sejam alcançadas.

Além de Estêvão e Endrick, o Palmeiras também vendeu outras promessas de sua base recentemente. Luis Guilherme foi negociado com o West Ham por 30 milhões de euros (R$ 175 milhões), sendo 23 milhões de euros fixos e 7 milhões de euros em bônus. O clube ainda manteve 20% de “mais-valia”, garantindo uma fatia de uma venda futura acima desse valor. Artur foi vendido ao Zenit por 18 milhões de euros (R$ 96 milhões), e Kevin ao Shakhtar Donetsk por 15 milhões de euros (R$ 80,5 milhões). Essas vendas reforçam a estratégia do Palmeiras de investir nas categorias de base, gerando receitas significativas através da formação e venda de jovens talentos.

A estratégia de metas na venda de Estêvão foi mais bem-sucedida em comparação às negociações anteriores, uma vez que o clube conseguiu estabelecer objetivos considerados mais alcançáveis, como o número de jogos disputados. Este cuidado com os termos contratuais mostra uma evolução na forma como o Palmeiras negocia seus jogadores, buscando maximizar os lucros e minimizar os riscos.

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A venda de Estêvão é um reflexo do excelente trabalho realizado nas categorias de base do Palmeiras, que vem revelando jogadores de alto nível e atraindo a atenção de grandes clubes europeus. Além do retorno financeiro imediato, essas negociações solidificam a reputação do Palmeiras como um dos principais formadores de talentos no futebol brasileiro.

Com as receitas obtidas dessas transferências, o Palmeiras tem a oportunidade de reinvestir no clube, seja na infraestrutura, na aquisição de novos jogadores ou no desenvolvimento de suas categorias de base. Esse ciclo virtuoso de formação, valorização e venda de jogadores promete continuar trazendo benefícios ao clube, tanto dentro quanto fora de campo. 

A expectativa é que, com uma gestão otimizada e uma base forte, o Palmeiras continue sendo protagonista no cenário nacional e internacional, consolidando-se como um exemplo de sucesso na administração esportiva.